No momento actual - tantas vezes entendido não como de "crise" mas de "fim"- em que parece nascer um novum que surge tão certo como indefenido e cheio de riscos, voltar ao início do Génesis significa renecontrar uma raís capaz de dar uma luz ao homem e à sua civilização, sobre o re-início daquilo que temos pela frente. Esta releitura dos primeiros onze capítulos do primeiro livro da Bíblia - que combina sabiamente rigor exegético, conhecimento da grande tradição hebraica e cristã e experiência humana - é um contributo para a procura de sentido humano-espiritual, à luz da revelação, repensando os grandes temas como a "alteridade", a sexualidade, o mal, a ecologia, o trabalho, a relação entre os povos...para encontrar sustento para cada homem recomeçar e para cada  crente reafirmar a sua fé.

Para encomendar o livro:
ENZO BIANCHI
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© 1994 Edizioni Qiqajon

traduzido em francês

Os cânticos de Maria (Magnificat), de Zacarias (Benedictus) e de Simeão (Nunc dimittis) apresentados no Evangelho de Lucas, são um louvor profético gerado pelo ambiente de oração do povo de Deus que espera a salvação, espera o Messias e O reconhece em Jesús, o Senhor. São, portanto, cânticos escatológicos por excelência, cânticos de cumprimento das profecias que ligam indissoluvelmente Israel e a Igreja, o Antigo e o Novo Testamento. Maria, recebida a benção de Isabel, não se contém porque sente que o Espírito, de que estava cheia, abriu os lábios da já idosa prima, a estéril que se tornou fecunda, e fez nascer João Baptista. O mesmo Espírito faz, agora, sair de si o Verbo, a Palavra concebida e por isso exclama: "A minha alma bendiz o Senhor".

Zacarias, diante do nascimento prodigioso de João, pleno do Espírito Santo canta a visita do Messias e profetiza o papel do pequeno que nasceu: será Ele o percursor do Senhor, o novo Elias que inaugura os últimos tempos.

Simeão, também ele comovido e iluminado pelo Espírito, dá voz a um cântico Àquele que é luz dos gentios e glória de Israel, acolhendo a sua hora e confirmando o cumprimento da promessa. Estes três cânticos são rezados pela Igreja todos os dias: à tarde nas vésperas, nas completas e na oração da manhã, ritmando assim o louvor do cristão. Esta frequência quotidiana corre, porém, o risco de, sendo um hábito, não atingir a profundidade nem a riqueza que o texto encerra. A este propósito parece-me oportuno fazer este comentário, fruto da lectio divina e da oração litúrgica quotidiana, ao longo dos últimos 20 anos de vida monástica em Bose, e oferecê-lo aos meus Irmãos e Irmãs para que saibam, em cada dia, bom ou mau, louvar o Senhor e bendizê-lo até à hora do Nunc dimittis.

Enzo Bianchi
Bose, 8 Dezembro 1988
(vinte anos depois do início da vida em comunidade)

O Apocalipse não é um texto que se preste a uma leitura fácill. É alimento sólido para adultos e não para lactentes. Depois de muitas hesitações, o autor permitiu que as suas notas fossem passadas a manuscripti instar. Muitos dos que frequentaram os seus cursos sobre o tema encontrarão diferenças, diversas precisões técnicas, alguns esquemas e actualizações que se pretende facilitem a compreensão de temas teológicos. Esta leitura do Apocalipse pretende ser uma leitura espiritual que ajude à compreensão do texto para rezar e contemplar. Uma série de anotações para ajudar a penetrar a fundo no Espírito que anima o texto e não um exaustivo comentário exegético. Também por este motivo, as notas e as referências bibliográficas foram limitadas ao essencial.  

Para encomendar o livro:
ENZO BIANCHI
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© 2000 Edizioni Qiqajon

traduzido em francês

L'autore raccomanda a chi si servirà di questi appunti di leggere prima più volte i testi biblici e poi di utilizzare queste note controllandone le affermazioni, le citazioni, anche per una ricezione critica di queste pagine. L'intento che lo ha guidato è stato quello di favorire una più profonda comprensione di fede del messaggio dell'Apocalisse, anche se egli resta fermamente convinto che la Parola abbia di per sé un'efficacia propria e che da sé parli a chi l'ascolta, pur nella semplicità, con docilità di cuore. A quanti hanno avuto la costanza di seguire i corsi va il ringraziamento più sentito da parte dell'autore che sovente è stato stimolato dal confronto con loro su molti punti. Assieme a loro e con quanti attendono il ritorno del Signore e combattono con tutte le loro forze perché questa speranza non venga meno nella chiesa di Dio l'autore dice: "Marana' tha'! Signore Gesù, vieni presto!".

Enzo Bianchi priore di Bose
Bose, 27 dicembre 1982
san Giovanni evangelista, il contemplativo