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Comentários às leituras dos domingos e dos dias festivos

Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo

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22 junho 2014 por ENZO BIANCHI
A Igreja celebra hoje a festa do Corpus Domini, uma outra festa teológico-dogmática, instituída no séc. XIII para afirmar a doutrina eucarística contra aqueles que a interpretavam de forma divergente da Igreja Romana

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Batismo do Senhor

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12 janeiro 2014
Reflexões sobre o Evangelho
de
ENZO BIANCHI
Cada um de nós devia esperar que Deus lhe dissesse: “De Ti me congratulo, de ti me alegro!”: nós hesitamos, mas deviamos convencer-nos. Estas são as palavras que Deus nos quer dizer e que nos dirá se esperarmos n'Ele, não em nós; na sua misericórdia e não nas nossas justificações.          
Anno C
Mt 3,13-17

12 gennaio 2014
di ENZO BIANCHI

 

Celebrámos o Natal, a manifestação-epifania do Salvador aos pobres, à Epifania-manifestação ao povo: hoje, com o batismo de Jesus, celebramos a sua manifestação a Israel, concluindo assim o tempo das epifanias da Encarnação.  

Houve um grande silêncio desde a infância de Jesus até este momento. Aonde é que Jesus viveu a sua juventude? aonde é que aprendeu a ler as Escrituras? Aonde é que se tornou um homem maduro com cerca de trinta anos? (cf. Lc 3,23)? Os Evangelhos não nos dão respostas. Podemos apenas dizer que, nos anos precedentes ao batismo, Jesus foi discípulo de Batista no deserto de Judá, como o próprio João nos testemunha na sua pregação messiânica: “mas aquele que vem depois de mim (opíso mou), é  mais poderoso do que eu" (Mt 3,11; Mc 1,7).

É nesta senda que Jesus pede a João, seu Rabino, de receber a imersão nas águas do jordão, colocando-se na fila dos pecadores que se querem converter, retornar a Deus. É este o quadro, o momento de apresentação de Jesus adulto, o seu primeiro ato público. Jesus é o Messias, o Ungido do Senhor, o Salvador de Israel, é o Filho de Deus que veio ao mundo, mas a sua primeira manifestação é de rebaixamento, esvaziamento, sem apresentar as suas prerrogativas divinas.


Nesta imersão, Jesus, que não tem necessidade de batismo para remissão de pecados, sendo Ele sem-pecado (cf. 2Cor 5,21; Heb 4,15), coloca-se entre os pecadores, como acontecerá também na sua morte na cruz, entre os dois malfeitores (cf. Mt 27,38; Mc 15,27). Eis porque digo que Jesus é “o Messias ao contrário”, porque contradiz a imaginação humana, a lógica que quer que a vinda de Deus aconteça no esplendor, na glória, no poder.

João que, por revelação e apenas pela fé, conhece a verdadeira identidade de Jesus, recusa-se a emergi-Lo nas águas do jordão. Pelo contrário, em Mateus confessa:  “Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti, e Tu vens a mim?”. Mas depois obedece silenciosamente às palavras de Jesus que lhe recorda a obediência que entre ambos deve haver para com a missão recebida: ambos devem “cumprir a justiça”, isto é, corresponder pontualmente à vontade de Deus. João, o último profeta do Antigo Testamento e o primeiro do Novo, deixa a decisão a Jesus: ele sabe que deve preparar tudo para que a vontade de Deus, expressa com autoridade por Jesus, se cumpra. 

Jesus é então imerso por João no jordão e, enquanto sai da água - cumprindo aquele momento pascal de morte, afogamento, deposição dos pecados e ressurreição para uma vida nova, profecia da sua paixão-Páscoa - depois de se ter identificado com a humanidade pecadora - eis que se junta a Ele, naquele específico momento, a palavra definita de Deus. Abrem-se os céus, isto é, acontece uma comunicação entre o mundo celeste e o mundo terrestre, entre Deus e a Terra; o Espírito Santo desce, suavemente, sobre Ele, sob a forma de uma pomba; e uma voz proclama: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus o meu encanto”.


Esta Teofania é rica de significado: como sobre as águas primordiais, no in-princípio da criação, pairava o espírito de Deus (cf. Gen 1,2), assim sobre as águas do jordão desce o Espírito, inaugurando a nova criação no novo Adão, Jesus Cristo. E a Palavra de Deus confirma a sua identidade de Filho de Deus, Filho único e amado, Filho do qual Deus, vendo o estilo por Ele assumido e as ações por Ele cumpridas, como o próprio batismo,  pode atestar: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus o meu encanto".

Estas palavras de Deus no início de cada Evangelho sinótico (cf. Mc 1,11; Lc 3,22) são também para cada um de nós, que as deve sentir como se lhe fossem dirigidas: sim, Deus diz-me que sou seu filho, que sou amado por Ele. Cada um de nós deve esperar que Deus lhe diga: “De Ti me congratulo, de ti me alegro!”, mas, conhecendo as nossas revoltas, os nossos pecados, hesitamos em acreditar que isso é possível. Hesitamos, mas devemos convencer-nos. Estas são as palavras que Deus nos quer dizer e que nos dirá se esperarmos n'Ele, não em nós, na sua misericórdia, não nas nossas justificações.  

Enzo Bianchi

1 de janeiro Oitava de Natal

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1 janeiro 2014
Reflexão sobre o Evangelho
de
ENZO BIANCHI
Jesus nasceu de uma mulher, pertence ao povo de Israel: viveu mostrando-nos como podemos "salvar" a nossa vida, dia após dia.

1 janeiro 2014

de ENZO BIANCHI

Ano A
Lucas 2,16-21

 

 

 

No oitavo dia depois do Natal, a Igreja retoma a leitura do nascimento de Jesus, ocorrido em Belém, de acordo com o Evangelho de Lucas.

Depois do anúncio do anjo aos pastores (cf. Lc 2,8-14), eis que estes, obedientes, partem para Belém e encontram Maria, a mãe, José e o menino recém nascido envolto em panos na manjedoura. Tudo corresponde ao anúncio que escutaram e as palavras do mensageiro celeste relativas ao menino são uma revelação divina que será a fé de todos os cristãos: Salvador, Cristo, Senhor, eis a verdadeira identidade daquele que nasceu (cf. Lc 2,11).

Os pastores não contemplam nada de extraordinário, nenhum deslumbre, mas aquela realidade humaníssima que têm diante dos olhos não contradiz as palavras que escutaram do anjo; na realidade, com simplicidade, contam o que lhes tinha sido anunciado, suscitando admiração em todos. A evangelização cristã tem o seu início naquele dia e é feita por pastores pobres, à margem da sociedade e tidos como indignos de uma vida religiosa de acordo com o culto oficial.

A mãe de Jesus, por outro lado, ouvindo as palavras dos pastores, guarda-as e medita sobre elas no seu coração, relacionando-as com as palavras que escutara do anjo (cf. Lc 1,26-38) e com os acontecimentos que as sucederam: a gravidez, o início de vida com José, o nascimento daquele filho que vinha, apenas, de Deus. Também neste  caso, Maria toma consciência da sua relação com aquele filho, porque outros, Isabel, José, agora os pastores, a narram e a confirmam. E assim a boa-nova, a grande alegria (cf. Lc 2,10) espalha-se, faz o seu caminho naquela região da Judeia.


Decorridos oito dias sobre o nascimento, José deve cumprir a Lei, envolvendo o seu filho varão na aliança estabelecida entre Deus e Abraão através da circuncisão (cf. Gen 17,1-14). Assim, através daquela incisão na carne, Jesus é constituído filho de Abraão, hebreu para sempre. A circuncisão, se, por um lado, faz de Jesus membro do povo santo, do povo da aliança, das promessas e das bênçãos (cf. Rm 9,4-5), por outro lado assinala a simples, mas realíssima, humanidade d'Aquele Filho de Deus, Messias, Salvador e Senhor.  

Deus quis assim, porque a Encarnação da Sua palavra, do Seu filho não era ficção, não era uma Teofania, mas era verdadeiramente a Sua redução à nossa condição carnal e mortal, num povo específico, que descende de Abraão, nascido de uma mulher (cf. Gal 4,4), como cada filho nasce de uma mãe.

Com a circuncisão, o menino recebe o Nome de Jeshu‘a, Jesus, que significa “o Senhor salva”: é o nome que o anjo dera (cf. Lc 1,31), logo, um Nome dado por Deus, Nome que diz muito sobre a vocação e a missão deste recém-nascido que só Deus nos podia dar. Maria e José mais uma vez obedecem escrupulosamente, reconhecendo que Aquele filho não lhes pertence, mas pertence a Deus que o quis e que o fez nascer no meio de nós para que fosse o  Emanuel, o Deus-connosco (cf. Mt 1,23; Is 7,14), o Senhor e Salvador.

Hoje é também o início do ano, segundo o calendário da sociedade em que vivemos. Celebrar o primeiro de janeiro, a festa em que se proclama que Jesus nasceu de uma mulher, que pertence ao povo de Israel e que tem no próprio Nome a missão de levar a salvação a toda a humanidade, diz-nos a todos que Jesus viveu mostrando-nos como podemos "salvar" a nossa vida, dia após dia.

Ir. Enzo Bianchi, Prior de Bose

II domingo depois do Natal

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5 janeiro 2014
Reflexões sobre o Evangelho
de
ENZO BIANCHI
Tudo aquilo que possamos saber de Deus devemos aprendê-lo da humanidade de Jesus: de como nasceu, de como viveu e de como morreu 

  5 janeiro 2014

de ENZO BIANCHI

Ano A
João 1,1-18

 

 

 

Neste tempo de Natal, a Igreja medita e contempla de formas diversas o mistério da Encarnação de Deus no homem Jesus, filho de Maria. No Natal contemplando o seu nascimento em Belém; na Oitava do Natal recordando a circuncisão de Jesus e a imposição do Nome dado pelo anjo ao filho que Maria concebera pelo poder do Espírito Santo; no primeiro domingo depois do Natal celebrando a família que O acolheu. Hoje, segundo domingo depois do Natal, a Igreja faz-nos ouvir a leitura de uma outra Encarnação através de um outro Evangelho, o de João.

Na fé da igreja expressa pelo quarto Evangelista a afirmação central é a seguinte: "E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco". Mas quando se contempla a Palavra que se fez Homem, que se fez Jesus, vamos até ao princípio, antes mesmo da criação do mundo, à vida do próprio Deus. Eis então um verdadeiro começo, aquele "No princípio" com o qual se abre o primeiro livro da Bíblia, os Génesis: "No princípio Deus criou..." (Gen 1,1). O "No Princípio" de João vai ainda mais longe, mas não no tempo. "No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus." 

É uma visão que dá vertigens, que compreendemos pelas alusões feitas e graças à (re)velação, ao "levantar do véu" sobre o mistério, por parte de Deus. A Palavra de Deus era já no princípio orientada para Deus, na sua intimidade, e era Deus; é a vida divina em Deus, um arremesso de vida e de amor, uma dinâmica de vida e de amor que sentiu necessidade de sair de si mesma, se bem que toda a criação tenha sido feita por meio da Palavra criadora.


Podemos dizer, com as nossas redutoras palavras (sinal da nossa incapacidade de manter esta contemplação!), que a Palavra tem um nascimento eterno de Deus e no próprio Deus, e que quando Deus, num êxtase de vida e de amor quer criar o cosmo, cria-o através da sua Palavra, para se exprimir, para se comunicar a si próprio naquilo que cria.

Poderemos dizer, para além do está escrito de João, que Deus cria o cosmo com as suas mãos santas, com a Palavra e o Espírito, segundo a bela intuição de Ireneu de Lyon. Assim diz, de facto, o livro dos Génesis: Deus cria falando (cf. Gen 1,3.6, ecc.), mediante a sua respiração, o seu hálito, o Espírito Santo, o mesmo Espírito que faz eclodir “a terra informe e vazia” (Gen 1,2). Esta Palavra, gerada sempre por Deus, em termos humanos pode ser definida pelo Seu filho, o Filho amado do Pai (cf. Mc 1,11 e par.; 9,7 e par.), no qual existe a vida e a luz para todas as realidades criadas e, em primeiro lugar, para a humanidade.

Mas esta luz encontrou trevas que a combateram, sem a conseguirem vencer. Uma luz vitoriosa continuou a acompanhar o homem em toda a história, uma luz que era a Palavra de Deus dirigida a Abraão, a Moisés, a Israel, aos Profetas…, até João, o Batista, "a testemunha" da vinda da Palavra ao mundo. Alcançada a plenitude dos tempos, a Palavra de Deus, sempre acompanhada do poder do Espírito Santo, fez-se embrião, carne, nasce como um menino, de Maria, fazendo-se homem como nós, no meio de nós. 


O Deus transcendente, três vezes santo, isto é, três vezes "outro", veio até nós para ser um de nós: Deus -disse João - fez-se sárx, carne frágil, nascida para a morte, carne numa única vida, carne que conheceu a sedução do mal e a debilidade da sua natureza, até à tentação e à morte da cruz.

Não esqueçamos, porém, que foi Deus que se esvaziou das suas prerrogativas divinas (cf. Fil 2,6-8) para ser, em Jesus, aquele Adão que, por amor, havia criado e posto no cume de toda a sua obra (cf. Col 1,15-17). Quando Deus criou o homem, Adão, fê-lo à imagem do Seu Filho, da sua Palavra e na plenitude dos tempos vê o Filho, verdadeiro Adão, verdadeiro Homem e ao mesmo tempo Sua Palavra, despojado de todo o poder divino para ser o verdadeiro Adão que tanto esperara.

Nós hoje confessamos que a Deus nenhum homem jamais viu e jamais verá, mas o Seu filho, a Sua Palavra feita homem, no-Lo recontou (exeghésato). Por isso, tudo aquilo que possamos saber de Deus devemos aprendê-lo da humanidade de Jesus: de como nasceu, de como viveu e de como morreu .

Ir. Enzo Bianchi, Prior de Bose